"Toque a minha língua agora
nos seus lábios de champanhe
molhe os meus lábios depois
na sua boca durante
a volúpia da palavra
(...)
No seu corpo a oiro e prata
que se move e se remexe
se tudo o que desce sobe
e tudo o que sobe desce
(...)
Deus não dá sinais de vida
resta-me a sua elegância
em puro céu de sol e lua
enfeitada de obrigações
de acções e mais
coberta e nua
em negócios figurados
cibernéticos dinheiros
viver tão só
em liquidez
de recessões
e de delírios
financeiros"
in "A Ouro e Prata", do álbum "A Ópera Mágica do Cantor Maldito", 2003
Para escrever isto o gajo esteve de certeza no Chez Nous, não acham?
Nandinho da Cláudia
domingo, 11 de janeiro de 2004
sexta-feira, 2 de janeiro de 2004
Bom ano!
Os meus votos para este ano? Primeiro que os meus co-bloggers escrevam qualquer coisinha (que jeito tenha). E segundo que este blogue tenha um milhão de hits durante os próximos 364 dias.
domingo, 21 de dezembro de 2003
sexta-feira, 19 de dezembro de 2003
Limpeza ética.
Este blogue está a precisar de uma limpeza. Este blogue devia ter regras. Estritas, daquela que ninguém pode nem deve questionar. Este blogue está a precisar de um Hitler para pôr ordem nesta merda. Mas está também a precisar de um Kant e de um Voltaire e de um Cesário Verde. Gajos que escrevam. Gajos que tenham ideias e que ainda se lembrem delas quando se sentam diante de um computador. Este blogue não precisa de pequenas ejaculações de raiva ou prazer. Este blogue precisa de comentários. Mais do que isso, precisa de opiniões. Este blogue precisa é de novos bloggers.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2003
quarta-feira, 17 de dezembro de 2003
A idade do gelo.
O frio está aí. As últimas noites foram negativas. Fiquei em casa a requentar para não esfriar as orelhas. A minha namorada está quentinha. Faça chuva ou faça sol. Adormeci. Mas não sem antes dedicar esta treta ao Pedro que deve estar a pensar em beijos e abraços.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2003
A filha do Roemer.
Roemer é apelido e de nome é Henri. O senhor em questão é presidente da Federação Luxemburguesa de Futebol (FLF) há tempo que chegue. Foi posto no olho da rua porque pelos vistos havia uns escândalos mal contados. Pelos vistos não era grave por o senhor Roemer é de novo candidato á liderança da maior federação desportiva do Grão-Ducado.
Roemer ficou conhecido nos meios portugueses por causa da sua oposição inflexível à adesão dos clubes de origem portuguesa à FLF. Foi ele que protagonizou o congresso dos amordaçados e as muitas reclamações de Benficas, Boavistas, Bragas e outras agremiações que desejavam jogar com os grandes deste país pequeno. Roemer negou, esgrimou argumentos indefensáveis e aguentou mesmo com uma acção judicial que a falatd e vontade dos clubes portugueses deixou definhar e evaporar-se.
Muitos se colocaram a questão: que faz correr Roemer? Porque assumiu o presidente da FLF uma posição tão declaradamente contrária à entrada dos tugas com as suas cores na FLF? O presidente podia ter deixado a questão em aberto e pedir aos clubes federados que reflectissem e votassem livremente a entrada dos clubes lusitanos.
A resposta foi dada na semana passada quando Henri Roemer explicou a um diário luxemburguês o mecanismo de tomada de decisões que o rege. "Primeiro pergunto à minha mulher e depois aos meus filhos", explicou a propósito da sua eventual recandidatura à presidência da FLF. Neste caso a sua mulher seria favorável e o filho opunha-se, parece que a filha acabou por desempatar já que ontem Roemer disse que vai apresentar uma lista.
Está visto que a culpa da não adesão dos portugueses à FLF se deve à oposição da filha de Roemer. Certamente por vingança quanto a algum português mais manguelas que a deixou sem novas depois de uma bela noite de sexo...
Roemer ficou conhecido nos meios portugueses por causa da sua oposição inflexível à adesão dos clubes de origem portuguesa à FLF. Foi ele que protagonizou o congresso dos amordaçados e as muitas reclamações de Benficas, Boavistas, Bragas e outras agremiações que desejavam jogar com os grandes deste país pequeno. Roemer negou, esgrimou argumentos indefensáveis e aguentou mesmo com uma acção judicial que a falatd e vontade dos clubes portugueses deixou definhar e evaporar-se.
Muitos se colocaram a questão: que faz correr Roemer? Porque assumiu o presidente da FLF uma posição tão declaradamente contrária à entrada dos tugas com as suas cores na FLF? O presidente podia ter deixado a questão em aberto e pedir aos clubes federados que reflectissem e votassem livremente a entrada dos clubes lusitanos.
A resposta foi dada na semana passada quando Henri Roemer explicou a um diário luxemburguês o mecanismo de tomada de decisões que o rege. "Primeiro pergunto à minha mulher e depois aos meus filhos", explicou a propósito da sua eventual recandidatura à presidência da FLF. Neste caso a sua mulher seria favorável e o filho opunha-se, parece que a filha acabou por desempatar já que ontem Roemer disse que vai apresentar uma lista.
Está visto que a culpa da não adesão dos portugueses à FLF se deve à oposição da filha de Roemer. Certamente por vingança quanto a algum português mais manguelas que a deixou sem novas depois de uma bela noite de sexo...
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