segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

A filha do Roemer.

Roemer é apelido e de nome é Henri. O senhor em questão é presidente da Federação Luxemburguesa de Futebol (FLF) há tempo que chegue. Foi posto no olho da rua porque pelos vistos havia uns escândalos mal contados. Pelos vistos não era grave por o senhor Roemer é de novo candidato á liderança da maior federação desportiva do Grão-Ducado.
Roemer ficou conhecido nos meios portugueses por causa da sua oposição inflexível à adesão dos clubes de origem portuguesa à FLF. Foi ele que protagonizou o congresso dos amordaçados e as muitas reclamações de Benficas, Boavistas, Bragas e outras agremiações que desejavam jogar com os grandes deste país pequeno. Roemer negou, esgrimou argumentos indefensáveis e aguentou mesmo com uma acção judicial que a falatd e vontade dos clubes portugueses deixou definhar e evaporar-se.
Muitos se colocaram a questão: que faz correr Roemer? Porque assumiu o presidente da FLF uma posição tão declaradamente contrária à entrada dos tugas com as suas cores na FLF? O presidente podia ter deixado a questão em aberto e pedir aos clubes federados que reflectissem e votassem livremente a entrada dos clubes lusitanos.
A resposta foi dada na semana passada quando Henri Roemer explicou a um diário luxemburguês o mecanismo de tomada de decisões que o rege. "Primeiro pergunto à minha mulher e depois aos meus filhos", explicou a propósito da sua eventual recandidatura à presidência da FLF. Neste caso a sua mulher seria favorável e o filho opunha-se, parece que a filha acabou por desempatar já que ontem Roemer disse que vai apresentar uma lista.
Está visto que a culpa da não adesão dos portugueses à FLF se deve à oposição da filha de Roemer. Certamente por vingança quanto a algum português mais manguelas que a deixou sem novas depois de uma bela noite de sexo...

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