quinta-feira, 4 de dezembro de 2003

Apresentaaaar... arma!

O meu general tenha paciência, mas o sargento ao rancho acabou de me dizer que a dobrada está com bolor e o feijão tem bicho. Portanto, não vai haver tripalhada. Os mancebos, se quiserem comer, têm de ficar em casa da mãe que por aqui o ar continua limpo.
Pezinho na estrada. Pezinho no passeio. Mãozinha na testa. Mãozinha na peida. Posso atravessar? Sim, filho, podes. E não me vais atropelar, meu bruto? Não, tu vales bem menos de um buraco. Na minha carta de condução, claro. Mais a mais, essas faixas brancas que alguém pintou no macadão querem dizer isso mesmo: proibido atropelar.
e se eu não te tivesse conhecido?
se eu não tivesse visto o teu sorriso
as muitas cores do céu seriam as mesmas?
haveriam de correr como correm os incógnitos
e se eu não tivesse provado o teu olhar?
teriam possivelmente os mesmos olhos lido
antes deles outros veres
com a mesma razão de leitura.
Deeeeeestroçar! O meu almirante tenha paciência mas o oficial ao portaló está com náuseas, não suporta o balançar do barco. Será possível acabar com o baile na messe dos milicianos, ou pelo menos adiá-lo até o mar ficar mais calmo?

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