segunda-feira, 22 de setembro de 2003

Duas farmácias!!!

Ó meus amigos! Então não há assunto para falar da nossa querida cidade de acolhimento (termo que neste caso deriva de colh**s)? Tomemos, por exemplo, sábado à tarde. Pouco depois das 13 horas. A cidade fervilha. Buliçosa, placa giratória da Europa, coração do novo continente, a cidade oferece, a habitantes e turistas, duas farmácias abertas. Quê?! DUAS?!, espantam-se os meus amigos. Tantas?! Sim, sim: duas! Uma lá prá fronteira norte, paredes-meias com Walferdange, para os que gostam de ir ao campo comprar uma aspirina, e outra em pleno ventríloquo esquerdo - zona de peões, sem escapes de automóveis (nem outros escapes), saudável portanto. Ou seja, para resumir: ou vais até aos pés da cidade ou, se preferires tomar a aorta deste centro nevrálgico da civilização, tens de procurar, primeiro uma rua que dê acesso, depois um parque de estacionamento que esteja livre.
Os idosos e outras pessoas com dificuldade de movimentação que só querem um xarope pó catarro ou outra mariquice do género? Bem, esses... chamam os "suãs ó dumicile". E pagam o medicamento, a taxa de serviço especial e a deslocação. Pois... Ou não é preciso estimular a economia? Favorecer a criação de serviços? Dar um empurrãozinho à iniciativa privada, cuá! Também este comentário é uma iniciativa privada e este blogue existe para a estimular...

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