domingo, 7 de setembro de 2003

A LUX

Sempre mantive uma boa relação com o Luxemburgo.
Seis anos depois de termos sido apresentados, e socorrendo-me da preciosa ajuda de amigos comuns, o Lux é uma boa amiga! É verdade, vejo o Lux como uma mulher... Não sei se por ter passado com ela tantas noites esplêndidas, se pela sua complexidade tão feminina, o facto é que para mim o Lux é “A” Lux! Preciosismos de linguagem dirão alguns... Não! Faz toda a diferença!!
Para os que me conhecem menos bem, passo a explicar (ou em bom português: “É assim”): não existe para mim, com uma ou duas excepções que obviamente confirmam a regra, such thing as “boas amigas”.

As mulheres divídem-se em dois grupos: as interessantes, em que – no cenário ideal - a amizade é uma fase transitória entre os dois beijinhos e a cama, e as invisíveis.

Das invisíveis, por definição, não reza a história.

A Lux está claramente no primeiro grupo, mas depois de 6 anos de romance com altos e baixos, como em qualquer boa relação que assuma o adjectivo, ainda não passamos à relação física. Tenho uma “pessoa amiga” que diz que quando se passa a essa fase “carnal” se parte a fina bola de cristal que normalmente proteje o lado romantico e apaixonado das relações.
Em 99% dos casos estaria visceralmente em desacordo (por razões mais do que óvbias) mas neste sou obrigado a concordar...

A Lux tem piada porque não vivo com ela, porque só a vejo um par de vezes por ano, porque se calhar ainda não tive oportunidade de a conhecer também nos seus defeitos. Mas também é verdade que ela não é uma mulher qualquer; vocês sabem que há raros momentos na vida em que, contra todos os príncipios que nos regem e que são do mais sagrado que temos nesta vida de “gajo”, temos vontade de conhecer os pais, os irmãos, os cães, gatos, canários e até os amigos dela!
Confesso: estou nesta fase...

Ou como diria um bom amigo meu: "Tás fodido, tás apaixonado!".
É... Se calhar estou... E depois?

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