terça-feira, 23 de setembro de 2003

No Lux não há nada!

O Roso ontem enervou-se porque no Luxemburgo não há mesas de pingue-pongue. "Ando à procura de um sítio para jogar pingue-pongue; onde posso ir?", perguntou-me ele à espera que não houvesse resposta evidente. E não há. Eu só conheço uma mesa de pingue-pongue utilizável pelos comuns mortais que são os funcionários. Fica num dos edifícios da Comissão. "E clubes não há? Deve haver mais em Águeda!". Duvidei. Mandei vir. Protestei. "Informa-te!", gritei-lhe. Estou convencido que deve haver uma dúzia de sítios onde jogar o desporto favorito dos chineses.
Enerva-me quando ouço dizer que no Luxemburgo não acontece nada, que não há nada. É a mais pura mentira. Há tanta coisa que por vezes há demais. Como há demasiados clubes de tiro ao arco, por exemplo, não há nenhum que seja excepcional porque dividem-se os praticantes e os sócios-pagantes. Clubes de fanáticos dos automóveis há para todas as marcas - da Subaru já são três! E detestam-se entre eles e evitam encontrar-se nos "meetings" que os vizinhos alemães organizam.
No Luxemburgo há tudo e há de tudo, só que ou está mal publicitado ou mal distribuído. Eu, por exemplo, só tenho dois carros e conheço um tipo que tem cinco, entre os quais um Ferrari.

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